Redes comunitárias e infraestruras autônomas de internet pelo mundo

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Apresentação: Rodrigo Trojan

Histórico

Situação de projetos de Rede no mundo.

  • GuifiNet – rede mesh hibridas
  • LabCom – Prof. Xara na UFF – chamava remesh
  • ??? - gringo? (não peguei o nome)

Alguns históricos:

  • Encontro sul americano de redes livres com pessoal de Buenos Aires livres, tinha uma rede privada fora da net. E se forma um coletivo de pessoas que estudam isso.
  • Organizamos jornadas regionais de redes livres. Um encontro latino americano. Trazemos pessoas que criavam protocolos e trabalhavam com projetos (isso 2012 e 2015). Conhecemos o Bruno num Fórum de Cultura Digital e começa a encaminhar a semente local.

Não estamos sozinho a nível de Brasil, nem de América Latina ou mundo.

Existe a Freifunk – presente na Alemanha. Na Áustria - tem a ??? e na ??? tem a ????.

Muito do que consumimos hoje vem de fora. Usamos protocolos desenvolvido por alemães e outro europeu. Mas o libreMesh em si é uma joint. Tem gente da argentina e gente da Espanha e precisamos de mais gente. O coletivo é bem aberto e interessante.

Vemos cada vez mais pessoas e eventos. Hoje mesh é menos cabuloso. Existe muita coisa sendo feito em muitos países. Na Colômbia, fizeram uma rede para vigilância, com câmeras e etc.

LibreRouter – processo desenvolvido coletivamente. Temos muita gente trabalhando mas pouca gente de língua portuguesa. Vale consultar e procurar o que está acontecendo mas precisamos aumentar nossa produção/documentação para aplicação local.

Temos meshs pequenas mas a GuifiNet tá ligando todas essas pequenas redes comunitárias, que vai crescendo até ter uma rede de internet paralela, só conectando as pessoas que estão ligadas na rede, uma estrutura gigante autônoma.

A internet foi pensada como uma malha = mesh. O processo da internet é pensado na guerra fria, se a comunicação continuasse a ser centralizada, caso fosse atingido esse centro, você acaba com toda a comunicação por isso uma comunicação em malha faria mais sentido e traria mais resiliência.

Dúvidas

Como fazer?

Para a rede mesh precismos trocar o sistema do roteador para ter múltiplos caminhos e trazer resiliência adotando um sistema organizado em malha.

Se falarmos em protocolo o nosso hoje é em português que é a língua que estamos falando agora nessa roda. A Guifinet usa múltiplos protocolos. Adotam LibreMesh, mas outros mais antigos também.

Qual a estrutura física dessa LibreMesh?

Quando falamos de estrutura física temos que ver a regulação do pais. Pode ser por cabo, rádio.

GuifiNet está no sul da Espanha, com pequenos vilarejos com topografia variada, lá a maioria da rede é feita via rádio.

Porque o LibreMesh é um sistema diferente do OpenWRT?

Antes pegava cada roteador, configurava, dava nome. O libreMesh configura isso automático. Criaram um site, ele cria a rede, e cria uma imagem que instala em todos os roteadores. Com uma formação de 4 a 6h você consegue passar todo o processo para uma pessoa e ela ter autonomia para fazer esse processo.

O LibreMesh é um metapacotes uma junção de vários pacotes.

O OpenWRT é a base, é um kernel e um shell básico. Tem um ambiente gráfico, mas é um shell. Tem outros metapacotes.

O OpenWRT você pode usar para várias coisas como teste de segurança e invasão, transformar roteador em webcam, tocar musica via streaming, ele tem múltiplas funções.

Projetos:

guifi.net

34 Mil nodos funcionando.

Tem uma comunidade com 50 nós, isso tem uma saída – backhall que vão para outros lugares, outras comunidades, então não estão os 34 mil conectados. Eles conectam através de de alguns nodos backhall.

Qualquer um pode ser servidor! Vai demonstrar a MagicBox.

BattleMesh

Evento Patrocinado por Internet Society com a missão de aumentar o número de usuárias/os consciente de internet. Cada edição é num país. Próximo é em maio em Berlim no CCC.

Participantes:

  • ninux.org – começou local e já é nacional
  • network bogotá
  • batman
  • freifn.net
  • frunkfour???
  • wlanslovenija
  • guifi.net
  • netCommons
  • AWMN

No Brasil

Algumas instalações da coolab, na rosa luxemburgo, e outras organizações.

Quando falamos de longa distância, um caseiro é 100 mts um profissional é 30, 50 km. Quando falamos de coisa grande é 400 KM.

Quando falamos em rádio ele cria um campo eletromagnético. Então 400 km é a máxima grande distância. Em ??? tem uma de 250 KM. E acabamos caindo em tecnologia proprietária.

Nossas malhas deveriam ser uma rede livre aberta para o brasil, mas tem parcerias público privadas em algum lugares não é 100% do governo.

Tem outras associações que estão na ativa. Uma delas é a Artigo 19, que promove a liberdade de comunicação. Um ano atrás fizeram uma cartilha de como criar sua rede comunitária. Gerou formações ao redor do país e em alguns outros continentes. Estão forte na formação de outras pessoas para fazer as redes. Estão com planos de criar redes em parcerias.

Em petrópolis tem uma escola também com a tecnologia da escola da ponte que estão em processo para instalar lá também.

No maranhão também num quilombo urbano e outro rural.

Redes ativas é difícil mapear e acompanhar. Onde estão fazendo, distribuição e demanda. Sabemos que a demanda é maior no norte e nordeste do que sul e sudeste. Mas não temos noção das instalações.

ninux.org

No mundo tem um movimento de conectar essas redes, entre bairros, cidades e etc para criar uma estrutura autônoma.

Mapa do ninux – super legal está gigantesca e pegando toda a Itália.

(anexar aqui?)

Dúvidas

Como são essas redes? Pessoas físicas?

Na GuifiNet as redes são de todo tipo, privado, comunitário, particular…

Falando de Brasil – antes não podia vender internet, se teu roteador passar da parede da casa era ilegal. Perceberam que era ridículo. Quem contratava o rádio e vendia a conexão começou a ser processado. Daí começaram a diferenciar caso você não ganhasse dinheiro era tudo bem. Mas isso mudou, se hoje você tiver um provedor de até 5mil pessoas, não precisa pedir autorização. Tem que ser uma associação de usuários de internet. Pode receber dinheiro mas não ter lucro, só pagar as contas. E se sobrar dinheiro tem que ser reaplicado. Pode ser uma associação qualquer para esse fim. Mesmo uma comunidade dom 50 a 100 pessoas pode fazer isso. Nem precisa notificar a Anatel por ter menos de 5mil usuário. Caso você atenda mais de 5 mil pessoas, daí é necessário um registro na Anatel com assinatura de um engenheiro de telecomunicações.

No BR nossa última tentativa de contagem tinham 6. E a chegada do 3G nas zonas urbanas tem dado uma segurada em possíveis ampliações.

GLOSSÁRIO

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